Nos últimos anos, Florianópolis tem sido palco de um debate onde estão em lados opostos o avanço da cidade e o ativismo do atraso. Recentemente, a paralisação das obras de macrodrenagem das ruas do Rio Vermelho reacendeu a controvérsia. Essas obras, vitais para a infraestrutura e o desenvolvimento da cidade, têm enfrentado resistência de grupos que, em nome do atraso, frequentemente pedem a interrupção de projetos na cidade.
O ativismo do atraso contra obras essenciais precisa estar na pauta da eleição. Cada vez que uma obra paralisa, ocorre um reajuste de valores que não são custeados pelos grupos que empreendem contra o desenvolvimento. É fundamental que a população esteja informada e engajada nesse processo de cobrança. A opinião pública tem um poder significativo na condução das políticas urbanas. Quando os cidadãos se envolvem, pressionando por projetos que sejam benéficos, cria-se um ambiente positivo.
É claro que é necessário encontrar um equilíbrio entre o progresso e a sustentabilidade, mas dentro das regras do jogo atualmente. Querer mudar entendimento, quando uma obra já está em execução ou prestes a começar, penaliza a sociedade e os cofres públicos. O ativismo pelo atraso é o desafio da Capital nesse momento. Obras que sejam importantes para a sociedade, e principalmente para comunidades carentes, precisam ter rapidez.
O ativismo do atraso tem custo financeiro e político. Financeiro para todos nós e político para quem defende o atraso.
Esta é a opinião do Grupo Conexão.