Os mais cotados para federal
O xadrez eleitoral de 2026 já começa a se desenhar nos bastidores com os nomes mais fortes rumo à Câmara dos Deputados. Pelo PL, a deputada Carol de Toni deve buscar a reeleição, a não ser que o senador Jorge Seif seja cassado pela Justiça Eleitoral, cenário em que ela poderia subir para a majoritária. Na eleição geral, a cadeira da disputa do Senado já praticamente é de Carlos Bolsonaro. Também pelo PL, Julia Zanatta e Daniel Freitas são nomes dados como certos na disputa e com reais chances de reeleição. No PSD, o presidente da Alesc, Julio Garcia, aparece como nome natural à Câmara. Já no PSDB, a deputada Giovanna de Sá é uma possibilidade, mas há indicativos de que pode migrar de partido, diante da instabilidade tucana. No MDB, dois nomes são ventilados com força: Valdir Cobalchini, hoje deputado federal e vai a reeleição, e o ex-governador Raimundo Colombo, que pode mirar Brasília como forma de reposicionamento político. Por hora, segue lá na Coxilha Rica. Pelo Republicanos, o deputado Jorge Goetten deverá buscar novo mandato. E, pela esquerda, a deputada federal Ana Paula Lima (PT) segue consolidada e tende a manter seu espaço na futura bancada catarinense. O cenário ainda está em formação, mas os movimentos dessas lideranças ajudam a desenhar desde já os prováveis protagonistas da disputa proporcional em Santa Catarina.
Uma cadeira para composição
Com a confirmação em breve de que Carlos Bolsonaro deve disputar uma das cadeiras ao Senado por Santa Catarina, o grupo político do governador Jorginho Mello (PL) já começa a desenhar a estratégia para a segunda vaga. Como cada partido pode lançar até dois nomes, a ideia é construir uma chapa forte, com dois candidatos de alta densidade eleitoral. A segunda vaga será tratada dentro de uma lógica de composição partidária. Entre os partidos cotados para essa costura está o PP, que tem buscado espaço no cenário majoritário e pode indicar Esperidião Amin à reeleição. Com esse cenário até aqui, não há espaço para o PSD, ja que o clima azedou pelas críticas exacerbadas do prefeito de Chapecó ao governo atual.
Livro será lançado lá
Hoje durante um congresso de comunicação política acontece o lançamento oficial do livro "Comunicação Estratégica no WhatsApp: como transformar conversas em resultados", de João Paulo Borges, o JP do Whats. Reconhecido como o maior especialista do Brasil em comunicação estratégica via WhatsApp, JP compartilha na obra as estratégias e boas práticas que vêm transformando campanhas eleitorais e projetos institucionais no país. Além do lançamento, JP irá ministrar um workshop no dia 26, às 16h30. Na ocasião, ele vai detalhar os principais conceitos do livro e abordar as tendências da comunicação política via WhatsApp para as eleições de 2026.
Regulamentação do balonismo
O senador Esperidião Amin conversou nesta segunda-feira (23) com o diretor da ANAC, Roberto Honorato, sobre a regulamentação do balonismo, após o acidente em Praia Grande (SC). A agência estuda o tema desde dezembro e deve realizar audiências públicas. Amin defende equilíbrio entre segurança e manutenção da atividade turística e econômica. Na mesma conversa, o senador também falou sobre seu projeto que regulamenta o uso de eVTOLs — aeronaves elétricas de decolagem vertical — como solução de mobilidade. O texto está na Comissão de Assuntos Econômicos.
Maryanne contou tudo
A vice-prefeita de Florianópolis, Maryane Mattos, concedeu uma entrevista exclusiva ao programa Jogo do Poder, da Jovem Pan News, revelando os bastidores de sua passagem por Israel no auge do recente conflito com o Irã. Maryane detalhou a experiência de viver sob a ameaça de ataques aéreos, relatando momentos em que precisou se abrigar em bunkers e ouvir os alarmes que anunciavam a passagem de mísseis sobre o território israelense. Durante a entrevista, ela também descreveu o impacto da tensão constante e os sons das explosões nas proximidades. A vice-prefeita contou ainda como foi a complexa logística de saída do país, feita pela Jordânia, até conseguir retornar ao Brasil via Qatar. Assista aqui abaixo:
Debate é hoje
A Assembleia Legislativa de Santa Catarina realiza nesta terça-feira (24), às 13h, uma audiência pública para debater o programa Universidade Gratuita. O encontro, convocado pelas Comissões de Finanças e Tributação e de Educação e Cultura, será no Plenário Deputado Osni Régis. A discussão foi motivada por denúncias de possíveis irregularidades nos critérios de concessão das bolsas. É importante lembrar aos parlamentares que o debate precisa ser construtivo. O programa é recente e ajustes são naturais nessa fase inicial. A audiência deve servir para contribuir com melhorias, e não apenas para críticas. Na época da aprovação do programa, chegou-se a discutir um modelo em que os recursos seriam vinculados diretamente ao CPF dos alunos, o que permitiria a escolha livre da instituição — proposta considerada por muitos como mais frágil e passível de distorções.
Quem são?
Na prática, a secretária de Estado da Educação, Luciane Ceretta aguarda a notificação oficial do Tribunal de Contas sobre quais CPFs teriam recebido bolsas indevidas do programa Universidade Gratuita. Segundo ela, sem essa identificação, o Estado não tem como notificar os beneficiários nem exigir a devolução dos valores. O TCE apontou possíveis irregularidades no sistema, mas até o momento não repassou à Secretaria os nomes dos envolvidos que, de fato, teriam burlado as regras do programa.
Crise silenciosa
Já se passou uma semana desde a decisão do Conselho Universitário da UFSC de retirar o nome de João David Ferreira Lima do campus da Trindade. Enquanto isso, a discussão sobre um tema infinitamente mais urgente permanece silenciada: a falta de recursos para a universidade funcionar a partir de outubro em função do contingenciamento feito pelo governo Lula. É impressionante o apagamento desse debate. Nenhuma mobilização, nenhum alerta público, nenhuma cobrança interna ou externa. A universidade segue seu curso como se nada estivesse acontecendo. E o mais preocupante é o silêncio das lideranças acadêmicas – ninguém se apresenta como a voz da razão para alertar a comunidade sobre o que está por vir. A Universidade Federal de Santa Catarina corre risco real de paralisar suas atividades no último trimestre do ano. Isso deveria estar no centro do debate. Mas, por ora, reina o silêncio.
Uma excelente terça-feira e aproveitem o dia!