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Amin evita treta e dá recado; Coronel ri e não nega saída; Ceretta espera avião pousar; SC no domingo americano; Projetos precisam do Banco Mundial; Capital leva peso político à comitiva e mais

Confira os bastidores políticos de Santa Catarina nesta segunda-feira (12) com Emanuel Soares no Farol da Política

Emanuel Soares
Por: Emanuel Soares
12/05/2025 às 07h00

Comando e resposta


Entrevista na Pan News | Foto: Divulgação

O senador Esperidião Amin afirmou que a definição sobre o comando da Federação em Santa Catarina será discutida até o fim do ano. A declaração ocorre após repercussão de sua sinalização favorável à reeleição do governador Jorginho Mello, o que gerou reação de pelo menos um deputado. Evitando polêmica direta, Amin comentou: “Não quero ser rebatido. Eu quero ser lido”. O senador ainda afirmou que pretende conversar com o presidente estadual do União Brasil, deputado Fábio Schiochet, e destacou que não teve dificuldades em dialogar com o ex-prefeito Gean Loureiro, que também já presidiu o partido. Questionado sobre como foi construir com um adversário, Amin respondeu: “Gean era meu eleitor, e o pai dele também”. A entrevista que o senador me concedeu foi na Rádio Jovem Pan News Florianópolis no evento de 110 anos da Acif. 

Pronúncia correta


O senador Esperidião Amin (PP) esclareceu que a pronúncia correta da sigla resultante da federação entre o União Brasil e o Progressistas é “Upi”, e não “Upê”. A união das duas legendas foi oficializada recentemente sob o nome de União Progressista (UP). Será uma das principais bases do Congresso Nacional em número de parlamentares.

Trocaria de partido?


Durante a entrevista que concedeu a Jovem Pan News, o senador Esperidião Amin comentou que o deputado federal em exercício Coronel Armando estaria prestes a trocar o PL pela Federação UP. A reação do deputado chamou atenção: uma risada sem confirmar nem negar a movimentação. O gesto alimentou ainda mais as especulações sobre uma possível mudança de partido.

Só na volta


Ceretta vai trabalhar o tema dentro da Acafe | Foto: Secom

O desdobramento do convite feito à reitora da Unesc, Luciane Ceretta, para assumir a Secretaria de Estado da Educação só deve ocorrer após o retorno do governador Jorginho Mello (PL) da missão internacional aos Estados Unidos. A escolha surpreendeu o meio político e educacional catarinense, embora o nome da professora já fosse o mais cotado, como antecipado pelo Farol da Política. A movimentação ocorre após a saída de Aristides Cimadon, que alegou questões de saúde, mas, nos bastidores, o motivo apontado foi o desgaste causado pela falta de ações efetivas na infraestrutura das escolas estaduais.

Posse do mais jovem


O vereador mais jovem de Santa Catarina, Ingo Câmara, toma posse nesta segunda-feira (12), às 20h, como suplente na Câmara Municipal de Florianópolis. Ele assume a vaga do vereador Bericó, que se licenciou do cargo por 30 dias. Ingo se torna o mais jovem parlamentar a ocupar uma cadeira no Legislativo da capital catarinense.

Alinhamento das cidades


Visita institucional | Foto: Divulgação

O prefeito em exercício de Palhoça, Rosiney Horácio, recebeu nesta sexta-feira (9) o chefe da Casa Civil de Florianópolis, Ronaldo Freire, no gabinete da Prefeitura. A visita simboliza um importante gesto de aproximação entre os municípios da Grande Florianópolis e reforça o compromisso de Palhoça em manter um diálogo aberto com a capital e outras esferas de governo, visando a cooperação regional e o alinhamento de políticas públicas.

Primeiros compromissos da missão


Após uma agenda de reuniões preparatórias realizadas no domingo (11), a comitiva catarinense liderada pelo governador Jorginho Mello inicia oficialmente, nesta segunda-feira (12), os compromissos da missão internacional nos Estados Unidos. O grupo participa do SC Day in New York, durante a tradicional Brazilian Week, e também se reúne com representantes do Banco Mundial e outras instituições. O objetivo é apresentar o potencial de Santa Catarina e atrair novos investimentos para o Estado. A comitiva inclui os secretários Cleverson Siewert (Fazenda), Paulo Borhausen (Articulação Internacional), Beto Martins (Portos, Aeroportos e Ferrovias), o diretor da Invest SC, Rodrigo Prisco, e lideranças empresariais catarinenses.

Mobilidade


Mobilidade é um dos temas | Foto: Divulgação

A comitiva de Santa Catarina realiza nesta semana uma série de reuniões estratégicas com o Banco Mundial para reforçar parcerias e viabilizar novos investimentos no estado. A instituição já apoia diversos projetos em SC, mas o foco agora é ampliar o financiamento, especialmente para o Promobis — programa que prevê US$ 342 milhões em mobilidade urbana para 11 municípios. Entre os destaques estão a construção de um túnel submerso entre Itajaí e Navegantes e a implantação de linhas de ônibus BRTs elétricos na região.

Topázio na missão


A estratégica participação do prefeito Topázio na missão internacional tem peso. Além de prefeito da Capital do Estado, como presidente da Fecam provoca força no argumento no grupo de Jorginho para ajudar a convencer investidores catarinenses. Topázio também tem agendas como prefeito da Capital nos Estados Unidos.

A vice no comando


A vice-governadora Marilisa Boehm assumiu interinamente o comando do Governo de Santa Catarina na noite desta sexta-feira (9), durante cerimônia na Casa d’Agronômica, em Florianópolis. Ela substitui o governador Jorginho Mello, que embarcou para Nova York e Washington, nos Estados Unidos, onde participa da missão oficial para apresentar o potencial econômico catarinense a investidores estrangeiros. Esta é a quinta vez que Marilisa assume o cargo desde o início da gestão, em 2023. O retorno de Jorginho está previsto para o próximo dia 17.

Fraudes no INSS


Meses antes da operação “Sem Desconto”, que revelou um esquema bilionário de fraudes em benefícios do INSS, a deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC) já havia cobrado providências do órgão. Em fevereiro, ela protocolou o Requerimento de Informação nº 49/2025 questionando suspeitas de descontos indevidos em aposentadorias e pensões. A resposta, assinada pelo então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, negava qualquer indício de fraude — mesmo diante de mais de 6 mil reclamações.

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