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Cimadon por um fio
A permanência de Aristides Cimadon à frente da Secretaria de Estado da Educação de Santa Catarina está por um fio. Como antecipei na última semana, o governador Jorginho Mello (PL) tem demonstrado crescente insatisfação com os resultados da pasta — especialmente no que diz respeito à infraestrutura das escolas estaduais. Reclamações que chegaram recentemente à Casa d’Agronômica, incluindo críticas contundentes à precariedade estrutural em unidades de ensino, acentuaram o desconforto interno. O desgaste também passa pela dificuldade da Secretaria em impulsionar pautas positivas. A Educação ganhou holofotes com o Universidade Gratuita, mas desde então tem enfrentado silêncio e cobranças. A mudança pode ocorrer a qualquer momento. O principal desafio no radar do governador agora é encontrar um nome de peso para a substituição. Dois nomes circulam com força nos bastidores: a atual secretária-adjunta Patrícia Lueders, de Blumenau, e a reitora da Acafe, Luciane Ceretta. Esta última, no entanto, teria um custo político mais elevado, já que foi reeleita recentemente com votação expressiva — o que tornaria sua saída vulnerável a críticas.
Republicanos terá espaço maior?
Com Bolsonaro fora do páreo por estar inelegível, o nome de Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, começa a ganhar força como principal aposta da direita para a eleição presidencial de 2026. Uma liderança da direita comentou que o Republicanos — partido de Tarcísio — pode conquistar um espaço importante na eleição de 26, pois o partido do 'próximo presidente', diz uma liderança, não pode ficar sem espaço.
Falando nisso...
No encontro com jornalistas e lideranças do turismo — no ato de lançamento do novo voo internacional — Jorginho comentou que o próximo presidente será Bolsonaro ou Tarcísio. A ideia do governador de São Paulo presidente parece mais clara, pois na fala Jorginho disse que conversará com ele para ajustar a situação do Bolsa Família, pois o programa precisa mudar para que se tenha uma maior mão de obra em todo o país.
O nome da coesão
Nos bastidores, um dos nomes que começam a ganhar força para uma troca de sigla é o do prefeito de Florianópolis, Topázio Neto (PSD), rumo ao Republicanos. Isso pode ocorrer caso o PSD tome outro rumo político no próximo pleito. Até lá, Topázio tenta construir a coesão entre pessedistas e jorginhistas, apesar das tensões crescentes. Publicamente, o prefeito nega qualquer pretensão eleitoral, mas continua sendo lembrado como uma opção viável – especialmente após aparecer com cerca de 10% em uma pesquisa de intenção de voto, mesmo sem se declarar pré-candidato.
Renan e Jorginho
Depois da fervura levantada, amanhã o ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), se reunirá com o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), e deputados estaduais para discutir as demandas da BR-101, incluindo o projeto do túnel no Morro dos Cavalos, em Palhoça. Esta semana é crucial para Santa Catarina no que diz respeito à infraestrutura federal. A expectativa é que, nos próximos 90 dias, sejam confirmadas as obras que farão parte da otimização do contrato com a concessionária responsável pelo trecho da BR-101 na Grande Florianópolis.
Vasques denuncia juíza
A defesa de Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da PRF no governo Bolsonaro, acusa uma juíza eleitoral e um técnico do TRE/RN de produzirem um relatório falso para criar a narrativa de que a PRF interferiu nas eleições de 2022. O documento, que aponta que a presença de viaturas da PRF teria desmotivado eleitores no segundo turno, foi considerado pela defesa como manipulado, já que se baseou apenas em mensagens de WhatsApp de mesários, sem dados oficiais ou método científico. Uma perícia técnica mostrou que o relatório estava distorcido e que não houve queda no comparecimento. A defesa também alegou que a juíza não encontrou irregularidades ao inspecionar a atuação da PRF no dia das eleições. Por tudo isso, Vasques afirma que o relatório foi usado para justificar sua prisão e incluir seu nome em investigações sem fundamento. A defesa apresentou representações contra os envolvidos no Conselho Nacional de Justiça e em outros órgãos, além de prometer novas denúncias nos próximos dias.
Cardeal mais jovem é de SC
Existe apenas um catarinense que, por ser mais jovem, tem chances reais de se tornar Papa. Dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre e presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), é natural de Gaspar. Ele tem 64 anos e foi nomeado cardeal pelo Papa Francisco em dezembro de 2024. Com forte atuação na Igreja do Brasil e da América Latina, Spengler também preside o Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM), o que amplia sua projeção no cenário internacional. Entre os cardeais brasileiros, é o mais jovem com posição de liderança ativa no Brasil, fator que pesa em um eventual conclave.
#RapidinhasdoEMA
