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Coligação PSD e PT; João perde espaço; Políticos cobrem pressa; Bolsonaro com presidenciáveis; Contas de SC no TCE e mais

Confira os bastidores políticos de Santa Catarina nesta segunda-feira (7) com Emanuel Soares no Farol da Política

Emanuel Soares
Por: Emanuel Soares
07/04/2025 às 06h00 Atualizada em 07/04/2025 às 07h09

João Rodrigues e a história do PT


Prefeito reclamou da postura política de João Rodrigues | Foto: Reprodução

O prefeito de Chapecó e pré-candidato ao governo do Estado, João Rodrigues, está numa sinuca depois da declaração do prefeito de Quilombo, Jakson Castelli (MDB), que relatou um desentendimento político com ele por um apoio que deu ao PT. Jackson falou de um acordo na cidade de Águas Frias, município de menos de 3 mil habitantes. "João deixava a campanha dele em Chapecó pra vir aqui caminhar na avenida e fazer campanha contra. Trabalhou lançar uma terceira candidatura para dar a eleição ao PT por um acordo que tinha em Águas Frias", disse. Jakson estava na presença de outros prefeitos da região e do deputado estadual Mauro de Nadal (MDB). Na cidade, o prefeito emedebista ganhou do PT e do PP.

Coligação PSD e PT


O candidato do PSD a prefeitura de Águas Frias, Ricardo Rolim de Moura, fez uma coligação com o MDB e a Federação Brasil da Esperança (PT, PCdo B e PV) nas eleições do ano passado. Na abertura das urnas, o partido de Jorginho Mello levou a prefeitura contra o PSD e o PT unificados. A cidade fica a 50 quilômetros de Chapecó.

João perde espaço com prefeitos


Só mesmo um punhado pequeno de pessoas da 'bolha João' conseguem ver João Rodrigues governador. Sexta-feira uma liderança me disse que João Rodrigues passaria a desidratar pela falta de apoio de prefeitos, inclusive do próprio partido. É o desenho do momento.

Políticos precisam cobrar pressa


É preciso não só pedir o túnel, mas cobrar pressa em ações efetivas | Foto: Bombeiros

O grave acidente ocorrido neste domingo no Morro dos Cavalos, somado às recorrentes chuvas e frequentes deslizamentos de terra, evidencia de forma clara a necessidade urgente da construção de um túnel na região. A rodovia atual coloca em risco constante a vida de motoristas e passageiros, além de comprometer a fluidez do tráfego em um dos principais corredores de ligação do Sul do país. Um túnel não é apenas uma solução técnica: é uma medida de segurança, prevenção e respeito à vida. Adiar essa obra é expor a população ao perigo e ignorar um problema que já passou do ponto crítico. Os políticos catarinenses precisam agir não só defendendo a necessidade da obra, mas cobrando pressa do Governo Federal.

Bolsonaro com presidenciáveis


Bolsonaro posa pra foto com Jorginho e outros governadores | Foto: Divulgação

A manifestação pró-anistia, em São Paulo, contou com a presença de diversos governadores alinhados a Bolsonaro, incluindo Romeu Zema (Minas Gerais), Jorginho Mello (Santa Catarina), Wilson Lima (Amazonas) e Mauro Mendes (Mato Grosso), além da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. O destaque ficou para 3 governadores que são potenciais candidatos a presidência e que desejam abocanhar uma parte do eleitorado de Bolsonaro: Ronaldo Caiado (Goiás), Tarcísio de Freitas (São Paulo) e Ratinho Jr. (Paraná). O ex-presidente segue afirmando a candidatura em 2026, mesmo com a inelegibilidade declarada pela Justiça Eleitoral. Lideranças próximas a ele acreditam numa revisão da situação eleitoral dele, antes do pleito de 2026.

Jorginho e o MCT


Defesa da Propriedade é bandeira do governador em SC | Foto: Divulgação

O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, participou neste domingo (6) do ato pró-liberdade convocado por Jair Bolsonaro, na Avenida Paulista. Durante o evento, entregou simbolicamente uma bandeira do Movimento dos Trabalhadores com Terra (MCT) ao ex-presidente, reforçando seu apoio à defesa da propriedade privada e do agronegócio. No sábado (5), Jorginho também esteve em um encontro do MCT na Fazenda Volta Grande, em Zortéa (SC), com lideranças políticas e produtores rurais. Na ocasião, afirmou: — Quem invade terra não é vítima, é criminoso. Quem produz merece respeito, segurança e apoio do Estado.

Contas do Estado no TCE


As contas de Santa Catarina devem ser entregues ao TCE nesta tarde. Há poucos dias, em café com membros da imprensa, o secretário da Fazenda explicou que as contas de 2024 estavam em dia. Cleverson Siewert disse ainda que o governo teve superávit em todas as fontes de arrecadação. Ao que tudo indica, o trabalho duro e técnico ganhará aprovação por unanimidade, assim como as contas de 2023.

Sugestões da Facisc


A Facisc foi provocada pelo Governo de Santa Catarina a entregar sugestões que não incluam aumentar de 17% para 20% a alíquota do ICMS sobre compras internacionais feitas por plataformas online, situação já feita por outros Estados. A Fazenda confirmou que seguirá determinação do governador de não aumentar impostos nas operações de importação realizadas por remessas postais ou expressas no Regime de Tributação Simplificada, a exemplo dos produtos têxteis. Esse tributo ficou conhecido nacionalmente como o "imposto das blusinhas".

Não tem toda a grana ainda


Florianópolis ainda não tem todo o recurso para fechar o anel viário do Morro da Cruz para o BRT. O que foi repassado pelo Governo Federal não garante a execução de toda a obra, por isso a prefeitura trabalha na obtenção de mais verbas. No caso dos ônibus, a compra seria feita pelas empresas que administram o sistema.

#RapidinhasdoEMA


  • Deputado Mário Motta cobrou, no passado, explicações da ANTT sobre a falta de monitoramento das encostas do Morro dos Cavalos.
  • As praças de São José estão atiradas. A manutenção e a preservação da cidade parece que foram paralisadas pelo governo municipal.
  • Semana terá novidades no campo político catarinense.
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