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Sinuca e solução
A cassação do senador Jorge Seif (PL), que chegou a ser chamado de filho pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, é uma sinuca complexa. Em uma eventual perda de mandato do senador, o governador Jorginho (PL) pode buscar uma solução. Atualmente, ele enfrenta uma saturação de nomes em busca de posições estratégicas no pleito de 2026, em que ele terá a posição de vice e duas cadeiras ao senado para a composição. No vídeo que circulou na semana passada, Bolsonaro fala em João Rodrigues (PSD) para uma das vagas ao senado e na outra uma das duas (Carol de Toni ou Júlia Zanatta). O caso é que, se a cassação se confirmar, Carol de Toni (PL) poderia ser encaixada como candidata do PL ao senado na eleição suplementar para cobrir a vaga de Seif e no próximo ano Jorginho poderia ter João Rodrigues e Esperidião Amin (PP) ao senado e entregar o vice ao MDB. Prioridade, certamente seria de Carol de Toni pela relevância ao ser presidente da CCJ da Câmara dos Deputados.
Cobalchini vai ao TCU
O deputado federal Valdir Cobalchini (MDB) vai ao Tribunal de Contas da União (TCU) confirmar a inclusão das principais obras na repactuação da concessão da BR-101 Norte. Ex-líder do Fórum Parlamentar Catarinense, ele articulou o processo com o Governo Federal e destacou os avanços. Sobre a concessionária Arteris, ressaltou que sua permanência dependerá de leilão. “Não é totalmente garantido. Obviamente, a Arteris, dona da concessão hoje, como fez muitos dos projetos, tem uma certa vantagem, mas tudo passará por um leilão.” Ele também enfatizou que a tarifa do pedágio não pode subir muito: “O teto que se falou é de R$ 12,00, sem o free flow.”
Aplanar o terreno
Coba citou que o MDB precisa aplanar o terreno para garantir a união completa em torno do projeto de reeleição do governador Jorginho Mello (PL). O partido já aumentou os espaços que ocupa, mas isso ainda não é o suficiente. Segundo ele, existe a necessidade de conversar com as bases, principalmente nos municípios em que ficou uma 'divisão' pela vitória do PL contra o MDB. Ele considera que é essencial esse movimento para reduzir animosidades.
Será o mais jovem
Ingo Câmara, vereador suplente do PL, assumirá mandato por 30 dias na Câmara de Florianópolis aos 18 anos. Será o mais jovem da história, tirando o caneco de Gean Loureiro que foi vereador com 19. Ele fez 2803 votos no pleito do ano passado, ficando como suplente por uma margem pequena. Como a posse está prevista para maio, existe um comentário em tom de preocupação, entre membros da oposição na Câmara, que ele possa ser o Nikolas Ferreira de Florianópolis.
Fogo amigo na internet?
Conversei com duas lideranças ontem que garantiram ter pessoas do campo político querendo atacar o governo de Topázio Neto. "Querem ver fogo parquinho plantando informações falsas por aí", disse uma delas. Sobre o café com a base ontem, Topázio teria garantido a todos os vereadores que cumprirá os acordos políticos feitos e reafirmou a pré-candidatura de Fábio Botelho a deputado estadual pelo Podemos. O chefe de gabinete do prefeito é figura importante do campo político na prefeitura. Outra liderança me comentou que ambos são alvo de "fogo amigo" de dentro do PSD que usam a internet e notas plantadas como tentativa de criar um fato político.
A beira da loucura!
A loucura é tão grande para minar o governo Topázio que tem gente que acha que os vereadores 'descontentes' votarão contra a minirreforma administrativa que cria mais cargos, sendo que os próprios vereadores serão beneficiários para indicações políticas. O IPQ fica na Colônia Santana, em São José, e ainda tem vagas disponíveis.
Dados da educação
O deputado federal Daniel Freitas (PL) enviou um pedido oficial ao Ministério da Educação (MEC) cobrando explicações sobre a decisão do governo de não divulgar os índices de alfabetização do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Freitas criticou a medida e levantou suspeitas sobre a transparência na gestão educacional. Ele questionou por que esses dados estão sendo escondidos e se o fracasso das políticas públicas também se estendeu à educação de crianças e adolescentes. Além disso, apontou que apenas os microdados do 5º e 9º anos foram liberados e cobrou esclarecimentos sobre essa decisão. A restrição inédita dos dados pelo MEC gerou debates sobre possíveis motivações políticas. O governo ainda não se manifestou sobre o requerimento.
A força de SC
O setor industrial desempenhou um papel fundamental na geração de empregos em Santa Catarina, criando 31,2 mil novos postos de trabalho no acumulado do ano até fevereiro. Esse número representa 58,4% do total de vagas abertas no estado no período. Nos dois primeiros meses do ano, Santa Catarina registrou um saldo positivo de 53,4 mil empregos, sendo 30 mil apenas em fevereiro, conforme análise do Observatório FIESC.
#RapidinhasdoEMA
